PORTUGUÊS

Meus métodos ou seu propósito.

Em Marcos 8, vemos a história de Jesus alimentando quatro mil pessoas. Movido pela compaixão, Jesus pensou em alimentar as pessoas que o ouviam e voltavam para casa. Que coração de Jesus, pensar além das necessidades espirituais! Essa história me fez meditar em alguns pontos que, acredito, podem nos ajudar em nossa vida de fé. Seus discípulos lhe perguntaram

: De onde poderá alguém saciar esta gente com pão, aqui no deserto? Marcos 8:4 Os discípulos tinham muito pouco para alimentar tantas pessoas, mas esse pouco era suficiente. Os discípulos estavam olhando para o pouco que tinham nas mãos e pensando em quem poderia tirar aqueles pães. Eles estavam olhando para suas mãos, não para o Criador do céu. Não era a quantidade de pães que importava, era Deus que proveria. Os discípulos não deveriam pensar em «alguém», eles deveriam confiar que Deus proveria. Isso soa tão familiar: quando surgem situações em nossa vida, procuramos respostas, procuramos ver como podemos resolvê-las com nossa própria força, mas é importante que, nessas situações, não sejam meus métodos que levarão ao resultado, mas os propósitos Dele. Quando Deus decide fazer algo, isso acontecerá, basta acreditarmos e colocarmos diante dele a coisa mais preciosa que temos, nosso coração confiante em sua provisão.

O nosso quarto

Mateus 6:6-8 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e o teu Pai, que vê em secreto, recompensará-te abertamente. Este assunto é um dos menos desejados, mas é vital para a nossa vida de fé. Temos uma vida tão ocupada que podemos pensar que os dias passam e levam-nos como um comboio veloz, mas, na realidade, Jesus ensina-nos que mesmo ele, com pouco tempo, reservou um espaço para rezar, para falar com o seu pai. Quando foi a última vez que reservou tempo para rezar? Não estou a falar da oração da comida, aquela que fazemos ao acordar ou ao deitar. É aquele espaço do dia em que dizemos: «Vou rezar por um momento». A recompensa da oração não é o facto de as nossas petições serem atendidas, mas o facto de nos encontrarmos com o Pai. Não se trata do número de horas ou do número de palavras, trata-se de ter o coração pronto a falar e a ouvir o Pai. Não existem fórmulas para que Deus nos dê o que pedimos, pois, Ele agirá de acordo com a Sua vontade, mas sabemos que Deus não rejeita um coração contrito e humilhado.

Salmo 51:17. Você já entrou no seu quarto de portas fechadas?

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